sexta-feira, 19 de abril de 2013

Horácio



Filho de um escravo liberto, que possuía a função de
receber o dinheiro público nos leilões, recebeu uma
boa educação para alguém com as suas origens sociais,
graças aos recursos que o seu pai conseguiu. Os estudos
literários de Roma foram completados em Atenas, onde
estudou filosofia. Envolveu –se em lutas políticas e tomou
com entusiasmo o assassinato de Júlio César. E, depois de Brutus ter formado um exército para batalhar em Filipos (42 a.C.), recebeu deste uma legião para comandar. Apesar da derrota obtida na batalha, pôde retornar à Roma graças a uma amnistia do segundo triunvirato que permitia aos adversários regressarem.
  Mas apesar de ter conseguido a amnistia, Horácio perdeu o que lhe restava dos bens paternos, tendo que trabalhar em Roma como escriba (ou escrivão), o que lhe permitiu poder divulgar os seus primeiros versos, resultando numa amizade com outro poeta romano, Virgílio. Virgílio apresentou Horácio ao confiante ministro do imperador Augusto, Caio Mecenas. Este, por apreciar as qualidades e o talento de Horácio, tornou-se amigo do poeta e o incluiu-o  nos círculos literários. Graças à amizade entre Horácio e Mecenas, o poeta pôde conseguir sua ascensão, visitando frequentemente o palácio imperial, tornando-se também amigo do imperador. Horácio tornou-se o primeiro literato profissional de Roma.

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